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domingo, 20 de setembro de 2009

Mães e Filhos

Amor de mãe
não é um amor sem falhas.
Sofrem as mães e seus filhos
sonhando esse amor
sem falhas.
Culpam-se as mães
toda uma vida
por seus erros, descaminhos
desatenções -
pelas falhas.
Sangra a funda ferida
do medo
de não ser tão boa
mais que suficientemente boa:
infinitamente boa -
sem falhas.
Possam as mães entender
que mais que culpas e desculpas
os filhos necessitam dos seus
braços
do seu peito
dos seus olhos
seus abraços
seu amor
inteiro:
com falhas
sem esquivas.
Porque as falhas
das mães e dos filhos
podem ser reconhecidas,
perdoadas,
reparadas;
mas o soterramento na culpa
é uma ausência insuportável.
Andrea de Arruda Botelho

domingo, 13 de setembro de 2009

Pele - as primeiras impressões

O contato com a mãe é a porta de entrada do bebê para o mundo externo, fora do útero, a partir do seu nascimento o bebê lida com um ambiente bastante diferente do que estava acostumado, passa a respirar, sente fome, as oscilações de temperatura e os estímulos de luminosidade, tudo é diferente.
Agora, neste novo ambiente o contato com a pele da mãe é de extrema importância, seu cheiro, sua voz, os ruídos internos do seu corpo são familiares ao bebê e lhe trazem segurança e tranquilidade.
Segundo o autor Montagu (1986), foi evidenciado que para que a criança se desenvolva de uma forma satisfatória, ela precisa ser tocada, levada ao colo, acariciada e aninhada nos braços. Deve-se falar com ela de forma carinhosa ainda que esta não esteja sendo amamentada, essas são sensações essenciais para o bebê. Mesmo que ele seja privado dos estímulos visuais e sonoros os estímulos cutâneos não podem lhe faltar.
Tocar o bebê é uma forma de amor, e esta é reconhecida por ele e o acompanhará por todo seu desenvolvimento.