Um tema sério e que merece atenção!
| |
que tratam de vários aspectos, como aleitamento, acidentes, morbidade, dentre outros. Alguns testes também são aplicados para avaliar QI (coeficiente de inteligência) e possíveis transtornos psiquiátricos.Embora o foco não seja a mãe, elas são bastante investigadas, especialmente no que diz respeito à saúde mental. Atualmente, 3.585 crianças são acompanhadas e alguns dados preocupam: há prevalência de problemas psiquiátricos em 13% delas. Mais de uma entre dez crianças apresentam algum transtorno, sendo mais frequente no gênero masculino. Alicia também contou que os problemas psíquicos afetam mais as crianças de renda familiar muito baixa. Nas famílias com renda mensal igual ou menor a um salário mínimo, os distúrbios atingem 15% das crianças. Nos lares com renda maior a dez salários, o índice cai para 4%. O que se sabe é que a depressão pós-parto em mães pobres é bastante frequente. Também já é consenso que a psicopatologia (doenças psicológicas) dos pais é fator de risco de transtornos mentais nos filhos. Por exemplo: 40% dos filhos de pais deprimidos apresentam um ou mais transtornos mentais. Além disso, a depressão materna acaba interferindo negativamente nas relações familiares, causando tensões entre mães e pais, mães e filhos, pais e filhos, o que reflete nos cuidados com o bebê, levando-o a vivenciar dificuldades cognitivas no decorrer da infância. O estudo em Pelotas quer revelar as consequências da depressão materna nos dois primeiros anos de vida, mostrar que ela atinge muito mais as mães de baixa renda e avaliar, por exemplo, quais os efeitos de transtorno de humor das mães em bebês com três meses. A ideia é que sejam criadas estratégias de prevenção para combater esse tipo de depressão, um problema grave e comum entre as mães brasileiras, responsável por muitos danos à saúde mental dos filhos no médio e longo prazo. Fonte: Boletim Bimestral FMCSV |
Nenhum comentário:
Postar um comentário